Ver Lionel jogar é presenciar a história
Há muitos grandes jogadores nessa Copa do Qatar. Vários deles fazendo uma Copa muito boa tecnicamente, alcançando ou não o resultado mais sonhado por todos: a vitória. Gols, assistências, dribles, defesas. Atletas entregando o seu melhor.
Mbappé comanda a França, que ainda tem outros bons destaques. O menino de 23 anos, que já foi campeão do mundo aos 19, na Rússia, tem fome de título. E acredito que vá ganhar sua segunda taça em algum momento da carreira. Também tem fome de ser o melhor do mundo. E será, logo logo. Um craque, dos mais letais que estão em campo. Cada bola no pé de Mbappé é uma chance de gol para os franceses.
Kane, Bellingham e outros jovens da Inglaterra também foram bem. Encantaram no começo e caíram de pé para essa França de Mbappé. Assim como os croatas, do goleiro Livakovic, que fechou o gol contra o Brasil, mas não aguentou a Argentina.
No Brasil, Vini Jr. fez uma bela primeira Copa. Menino ainda, apesar de já ter dado um título de Champions League ao maior clube do mundo, fazendo o gol da vitória. Vini trouxe a alegria que o brasileiro busca ao jogar ou ver uma partida. Futebol rápido e insinuante. Também acho que sua Copa chegará. Brasil de Casimiro, melhor volante do mundo há uns oito anos, que foi, sim, bem na seleção canarinho, mas mais uma vez caiu nas quartas.
Tem também o goleiro Bono, de Marrocos, e Amrabat, seu companheiro de seleção. Alvarez, jovem goleador argentino. Modric, da Croácia. Gakpo, da Holanda. Todos esses e mais outros brilharam nessa Copa, que teve muitas zebras e algumas decepções.
Há grandes jogadores nessa Copa, porém, nenhum deles é Lionel Messi, definitivamente um dos maiores da história. Capaz de jogadas que parecem impossíveis. Ou que lembram obras de arte. Messi merece essa Copa, mais que todos os citados e não citados. Ver Messi jogar é presenciar a história.
A Copa precisa coroar Messi em sua despedida das Copas. O melhor jogador de sua geração e de muitas outras. Incontestável.
