Diário do México #7 | Sol e Chuva

Em menos de 40 minutos da capital mexicana, onde casas, prédios, asfalto, carros, ônibus, metrô, pessoas apressadas se amontoam, tentam passar, esborrifam fumaça e poluição, no conhecido cubismo da Guernica moderna que pinta a guerra de cidade grande, chega-se ao sítio arqueológico de Teotihuacan, a antiga cidade de pedra.

Diário do México #6 | Terremoto e Tempestade

Porém, quando olhei para as paredes do quarto notei que elas ondulavam, os quadros querendo saltar conforme o balanço. Escrevi “terremoto, mo” e me levantei. O chão parecia de gelatina, as coisas batiam ao meu redor, meu coração saltava. Pensei em abrir a porta e sair, mas fiquei paralisada.

Diário do México #5 | A Palavra Nahuatl em Chamas

Nós também fomos em busca deste Carnaval. Esquecemos da montanha que ardia. E não encontramos a multidão temida pelas estrangeiras, não turistas, no restaurante brasileiro. Encontramos crianças fantasiadas, pessoas comendo tacos e um pequeno parque de diversões armado para a festa, contrastando sua montanha russa com a montanha de verdade às suas costas.

Diário do México #4 | Eles estão vivos

O nome Rulfo ganhava vigor, vitalidade, ocupava um lugar à mesa. Ali, ao meu redor, naquele banquete platônico, fui tomada por uma surpresa: Eles estavam vivos! E me senti mais viva também, com ainda mais vontade de estudar, de conhecer, de saber e de continuar a adentrar esse caminho fantástico que escolhi, o de lidar com as obras de Juan Rulfo.