Rede Nacional de Mulheres Negras no Combate à Violência realiza cursos gratuitos sobre política e direitos

As inscrições, voltadas a mulheres negras, vão até 31 de janeiro

A vice-presidenta do Conselho de Desenvolvimento da Comunidade Negra (CDCN), Lindinalva de Paula, no Seminário Nacional de Enfrentamento ao Racismo e Violências, realizado na cidade de Piracicaba (SP), em 2022 | imagem: Divulgação

Até 31 de janeiro, a Rede Nacional de Mulheres Negras no Combate à Violência tem inscrições abertas para três atividades gratuitas, duas delas on-line, com 50 vagas e realização entre fevereiro e junho – o Curso de Promotoras Legais Populares e o Curso de Direitos Humanos, Mulheres Negras e Democracia – e uma presencial, com 40 vagas, a Formação Política e Constituição de Direitos para Mulheres Negras, que ocorre nos dias 17, 18 e 19 de março, em Piracicaba (SP). Acesse os formulários de inscrição de cada uma pelos links. Os cursos são coordenados e ministrados por pesquisadoras e militantes negras e voltados para mulheres negras.

Veja também:
>> “Kiusam de Oliveira: ‘No Brasil, ensina-se a ser racista, aprende-se a ser racista’

O Curso de Promotoras Legais Populares foi a primeira ação desenvolvida pela Rede Nacional de Mulheres Negras no Combate à Violência, em 2014. Desde então, atingiu alunas do Brasil e da América Latina. Nesta edição, será realizado às terças, das 19h às 21h. Por sua vez, o Curso de Direitos Humanos, Mulheres Negras e Democracia ocorrerá das 19h às 21h, às quintas. Já a Formação Política e Constituição de Direitos para Mulheres Negras, no dia 17, das 18h às 20h; no dia 18, das 9h às 17h; e, no dia 19, das 9h às 12h.

Segundo os organizadores, os cursos visam “à capacitação e formação de mulheres negras em temas como direitos humanos, direitos das mulheres, democracia, enfrentamento ao racismo e a todas as formas de violências, lesbofobia, transfobia, xenofobia, discurso de ódio, invisibilidade e apagamento das mulheres negras e patriarcado”.

A Rede Nacional de Mulheres Negras no Combate à Violência foi criada em 2008, em Campinas. Tem hoje 44 núcleos no país e 25 organizações filiadas. Formada por “mulheres negras plurais – líderes comunitárias, quilombolas, periféricas, acadêmicas, militantes, de diversas religiões”, a rede busca “fortalecer o movimento de mulheres negras; atender mulheres negras cis e trans que passam por situação de violência, seja psicológica ou física (direcionando denúncias e oferecendo orientação jurídica e psicológica); e promover seminários, audiências públicas, passeatas e vigílias”. Em 2023, quando completa 15 anos, a rede fará celebrações ao longo do ano, incluindo um seminário internacional em julho.

Autor

Compartilhe esta postagem:

Participe da conversa