Fernando Carballido nos envia a crônica “Prosa aos que ela leem”, um texto que é caminho que a ser percorrido por autor e leitor, juntos. Uma ampliação do sentido corriqueiro do afeto: o que se defende é uma abertura em relação às coisas do mundo. “Amar os diversos amores…”
Renata Cunha nos envia o conto “Mortos Vivos”. Nele, a exclusão social entregue à bondade, à política — ou à simples crueldade. “Os três olharam surpresos para aquelas pessoas e (…) sentiram-se especiais e sorriram mais um pouco, achavam que estavam aprendendo a ser valorizados como homens…”
Luciana Crepaldi nos envia a poesia “Dilata”, uma série de negações do sentir que, por fim, cede. Segundo a autora, “tenho um interesse profundo pela poesia. Na fila para edição estão uma obra de ficção, um livro de poesias e um infantil”.
O impulso incômodo em direção à vida. O cotidiano que se repete, se repete, e, por uma mudança sutil, se quebra.