No ônibus, o senhor senta ao lado da moça:
— Com licença…
— Pois não…
— Faz três anos e onze dias que a minha mulher morreu. Estou indo ao cemitério conversar com ela. Vou lá todos os dias. Sabe?… Fico com pena dos outros mortos. Eles não têm ninguém pra conversar com eles.
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