A Ditadura Militar, contada pela literatura brasileira

A pesquisadora e crítica literária Regina Dalcastagnè, professora da Universidade de Brasília, publicou no seu Facebook uma lista de livros pertinentes ao período em que o Brasil viveu sob a ditadura civil-militar iniciada em 1º de abril de 1964, cujos 58 anos se lembram hoje. São 107 obras que abordam o momento diretamente ou narram histórias marcadas por ele. Segue a listagem:

A chave de casa (2007), de Tatiana Salem Levy
À espera do nunca mais: uma saga amazônica (1999), de Nicodemos Sema
A expedição Montaigne (1982), de Antonio Callado
A festa (1976), de Ivan Ângelo
A hora dos ruminantes (1966), de José J. Veiga
A importância dos telhados (2020), de Vanessa Molnar
Alexandria em meus sonhos (1991), de Nilton de Freitas Monteiro
A noite da espera (2017), de Milton Hatoum
A resistência (2015), de Julián Fuks
A vida invisível de Eurídice Gusmão (2016), de Martha Batalha
A voz submersa (1984), de Salim Miguel
Ainda estou aqui (2015), de Marcelo Rubens Paiva
Antes do passado: o silêncio que vem do Araguaia (2012), de Liniane Haag Brum
Aqui, no coração do inferno (2016), de Micheliny Verunschk
As meninas (1973), de Lygia Fagundes Telles
As netas da Ema (2005), de Eugênia Zerbini
Avalovara (1973), de Osman Lins
Azul corvo (2010), de Adriana Lisboa
Bar Don Juan (1971), de Antonio Callado
Batismo de sangue (1982), de Frei Beto
Cabo de guerra (2016), de Ivone Benedetti
Chão de exílio (2021), de Wanda Monteiro
Correio do fim do mundo (2018), de Tomás Chiaverini
Crônicas do Araguaia (2015), de Janailson Macedo
Damas da noite (2014), de Edgard Telles Ribeiro
Depois da rua Tutoia (2016), de Eduardo Reina
Depois de tudo tem uma vírgula (2021), de Elizabeth Cardoso
Diário do farol (2002), João Ubaldo Ribeiro
Dois (2017), de Oscar Nakasato
Elefantes no céu de Piedade (2022), de Fernando Molica
Em câmara lenta (1977), de Renato Tapajós
Em liberdade (1981), de Silviano Santiago
Estive lá fora (2012), de Ronaldo Correia de Brito
Feliz ano velho (1982), de Marcelo Rubens Paiva
Felizes poucos (2016), de Maria José Silveira
Grande mar oceano (2019), de Leonardo Almeida Filho
Há um débito em seu nome (2020), de Maurício Corrêa
História natural da ditadura (2006), de Teixeira Coelho
Imaculada (2013), de Denise Assis
Incidente em Antares (1971), de Érico Veríssimo
Julia nos campos conflagrados do senhor (2020), de Bernardo Kucisnki
K.: relato de uma busca (2011), de Bernardo Kucisnki
Lobos (1997), de Rubem Mauro Machado
Mar Azul (2012), de Paloma Vidal
Mulheres que mordem (2015), de Beatriz Leal
Na teia do sol, (2004), de Menalton Braff
Não és tu, Brasil (1996), de Marcelo Rubens Paiva
Não falei (2004), de Beatriz Bracher
Não verás país nenhum (1981), de Ignacio Loyola de Brandão
Nem tudo é silêncio (2010), de Sônia Regina Bischain
Noite dentro da noite (2017), de Joca Reiners Terron
No fundo do oceano, os animais invisíveis (2020), de Anita Deak
Nos idos de março (2014), org. de Luiz Ruffato
O amor dos homens avulsos (2016), de Victor Heringer
O amor, esse obstáculo (2018), de Micheliny Verunschk
O beijo da morte (2003), de Carlos Heitor Cony e Ana Lee
O corpo interminável (2019), de Cláudia Lage
O estandarte da agonia (1981), de Heloneida Studart
O experimento de Avelar (1997), de Luiz Eduardo Soares
O fantasma de Buñuel (2004), de Maria José Silveira
O filho da ditadura (2010), de Juvenal Teodoro Payayá
O guardador de fantasmas (1996), de Fábio Campana
O indizível sentido do amor (2017), de Rosângela Vieira Rocha
Onde andará Dulce Veiga (1996), Caio Fernando Abreu
O pardal é um pássaro azul (1975), de Heloneida Studart
O peso do coração do homem (2017), de Micheliny Verunschk
O que é isso companheiro? (1979), de Fernando Gabeira
O segredo da boneca russa (2018), de Celma Prata
O simples coronel Madureira (1967), de Marques Rebelo
O torturador em romaria (1986), de Heloneida Studart
O último dia da inocência (2019), de Edney Silvestre
Os carbonários (1980), de Alfredo Sirkis
Os novos (1971), de Luiz Vilela
Os pecados da tribo (1976), de José J. Veiga
Os que bebem como os cães (1975), de Assis Brasil
Os tambores silenciosos (1977), de Josué Guimarães
Os visitantes (2016), de Bernardo Kucinski
Outono (2018), de Lucília Garcez
Outros cantos (2016), de Maria Valéria Rezende
Palavras cruzadas (2015), de Guiomar de Grammont
Pedaço de santo (1997), de Godofredo de Oliveira Neto (republicado em 2011 com o título de Amores Exilados)
Pesadelo (2019), de Pedro Tierra
Pontos de fuga (2019), de Milton Hatoum
Pra amanhecer ontem (2017), de Ana Mariano
Primeiro de abril (1994), de Salim Miguel
Prova contrária (2003), de Fernando Bonassi
Quarenta dias (2014), de Maria Valéria Rezende
Quarup (1967), de Antonio Callado
Quatro olhos (1976), de Renato Pompeu
Que fim levaram as flores (2019), de Otto Leopoldo Winck
Reflexos do baile (1976), de Antonio Callado
Retrato calado (1988), de Luiz Roberto Salinas Fortes
Rio – Paris – Rio (2017), de Luciana Hidalgo
Sempreviva (1981), de Antonio Callado
Setenta (2019), de Henrique Schneider
Silêncio na cidade (2017), de Roberto Seabra
Sob os pés, meu corpo inteiro (2018), de Márcia Tiburi
Solidão calcinada (2007), de Bárbara Lia
Sombras de reis barbudos (1972), de José J. Veiga
Tocaia do Norte (2020), de Sandra Godinho
Tropical sol da liberdade (1988), de Ana Maria Machado
Um certo Jaques Natan (1991), de Carlos Nejar
Um romance de geração (1980), de Sérgio Sant’Anna
Vidas provisórias (2013), de Edney Silvestre
Você vai voltar para mim (2014), de Bernardo Kucinski
Volto semana que vem (2015), de Maria Pilla
Zero (1975), de Ignacio Loyola de Brandão

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