A Evolução e Popularização do Teatro

A essência do teatro atual é caracterizada por aparatos e simbologia modernos. Sua proposta foge à realidade de sua origem, que está alicerçada às primeiras sociedades primitivas. Naquele período, o povo via na dança um poderoso instrumento para invocar poderes sobrenaturais. Se a terra estava infértil, por exemplo, havia uma dança específica que evocava a fertilidade. Ali, um curioso teatro já se formava, sem o conhecimento e intenção da prática. De modo geral, a expressão de dança era utilizada para favorecer a vida de toda sociedade primitiva.

Com a evolução do homem, essas raízes ritualísticas foram perdendo espaço para um cenário educacional, agregando mais valor às culturas. Neste contexto, a Grécia antiga, famosa por suas peculiares peças, era palco de grandes teatros anuais, cuja representação dos deuses expressava comédias e tragédias, gêneros ainda muito comuns.

O Teatro do Século XXI no Brasil

Atualmente, o teatro brasileiro vive um dos melhores períodos. Esse tempo favorável está atrelado a uma série de mudanças que aconteceram ainda no passado. Entre elas, a revolução na dramaturgia moderna, construída por Nelson Rodrigues, que inovou ao criar peças que retratavam a vida real da classe média, expondo sempre as ciumeiras, adultérios e sentimentos que expunham sua conduta dúbia.

As novas escolas teatrais também contribuíram na formação de atores, especializando-os e formando uma equipe mais técnica e madura. Reflexo disso são os atores que estudaram teatro e hoje são conhecidos como grandes nomes da dramaturgia, como Bibi Ferreira, Fernanda Montenegro, Ney Latorraca e Fernanda Torres.

Outro fator crucial para a promoção do teatro como uma expressão cultural acessível para todas as classes foi a popularização, que atualmente acontece nas principais capitais do Brasil, como Belo Horizonte e São Paulo. O objetivo das campanhas de popularização do teatro é alcançar um público diversificado. E, para isso, o preço dos ingressos é reduzido, possibilitando que as classes mais baixas também tenham acesso à cultura. Para acompanhar, é preciso ficar atento às datas.

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