A literatura angolana vive hoje outra fase, depois de ter explorado à exaustão as vicissitudes de uma sociedade pós-colonial sob o véu marxista-leninista. Agora, os angolanos precisam buscar entre os seus pares os responsáveis pelo atraso econômico e pela manutenção de tantas diferenças sociais.
Lêdo Ivo, um dos grandes nomes brasileiros na disputa pelo Nobel de Literatura — mas que, apesar da sua produção extensa e de mérito, se vê preterido por usar uma língua periférica
“Desvario laborioso e empobrecedor o de compor extensos livros; o de espraiar em quinhentas páginas uma idéia cuja perfeita exposição oral cabe em poucos minutos. Melhor procedimento é simular que esses livros já existem e oferecer um resumo, um comentário”